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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Arborização Urbana

Arborização urbana

Este é um assunto bastante relevante, principalmente nos grandes centros, visto que a sociedade cada vez mais se agrupa nas grandes cidades e que a mobilidade urbana tem sido tema de inúmeras discussões e debates.
Ao andar pelas ruas das cidades, é muito comum visualizar diversas situações, onde uma árvore mal plantada provoca diferentes transtornos. Um cadeirante, por exemplo, não consegue passar em determinados lugares, pelo fato da calçada estar destruída por raízes de alguma espécie de árvore. Outras árvores apresentam copa muito baixa e volumosa, o que impede o trânsito de outros pedestres na calçada. Existem também algumas outras espécies que apresentam galhos muito baixos e portanto um “agachamento” é inevitável por parte do transeunte. Porém o problema mais comum e visível de todos refere-se àquelas plantas de porte elevado e que são praticamente “destruídas” pelas concessionárias de energia para que estas possam realizar a manutenção necessária à rede elétrica.
Esses são apenas, alguns problemas que o plantio de espécies erradas pode causar. Outros problemas, como danos estruturais às construções civis, também são mais comuns do que parecem, não é difícil encontrar muros com rachaduras, paredes de casas despedaçando, guias de calcadas levantadas e rompimento das tubulações de água e esgoto.
Em função de todos estes problemas possíveis e comuns de acontecerem por toda a cidade, é evidente que este tema deve ser debatido pelos diversos setores da comunidade e talvez, um “start” deva ser o planejamento sobre a escolha das espécies ideais a serem plantadas nas calçadas, evitando assim que a cidade não pereça com problemas estruturais e que também não vire um deserto de pedra.

Após algumas pesquisas realizadas, tentei identificar algumas espécies que apresentem boas características para tal finalidade e abaixo segue uma relação das espécies que julgo atender as expectativas “funcionais”, além de fornecer beleza ao local.


Algumas espécies de plantas que apresentam características adequadas para arborização urbana.

É claro que as espécies listadas acima, têm finalidade apenas educativa e as prefeituras municipais devem ser consultadas antes que qualquer plantio seja realizado. Algumas prefeituras podem apresentar até planejamentos específicos para cada bairro da cidade, muitas vezes determinando espécies distintas para cada local da cidade.
Portanto, este assunto deve ser estudado e conversado com as autoridades locais antes da realização do plantio. Assim sendo, com certeza as cidades ficarão mais bonitas e a sociedade não padecerá, pelo menos, de alguns transtornos funcionais.
A Prefeitura de São Paulo disponibiliza em seu site um manual técnico sobre arborização urbana e também sobre poda de árvores conforme links a seguir:

Manual de Arborização Urbana - Prefeitura de São Paulo

Manual de Poda de Árvores- Prefeitura de São Paulo



 Ipê-rosa plantado em local inadequado e mal "podado" por concessionária de energia.



Quaresmeira.


terça-feira, 28 de maio de 2013

Jerivá

O Jerivá Syagrus romanzoffiana é uma planta da família Arecaceae.
É uma palmeira nativa do Brasil, que pode chegar a 15 metros de altura e seu habitat natural é a Mata Atlântica.
Esta bela espécie apresenta pequenos frutos adocicados, que são consumidos por pássaros. Nas regiões próximas às cidades é muito comum a presença de maritacas no período de maior frutificação. Em algumas regiões do país, estes pequenos frutos são também consumidos por crianças.
O Jerivá por ser uma bela planta é também muito utilizada no ramo paisagístico, sendo cultivada de forma individual ou em grupos. Suas folhas verde-escuras e brilhantes dão aspecto imponente a este exemplar que realmente chama a atenção de todos.



Palmeira Jerivá vista de baixo.



Palmeira Jerivá.


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Grama amendoim

Grama amendoim - Arachis repens

Planta herbácea reptante, perene, da família Leguminosae - Papilionoideae, originária do Brasil.
É uma espécie bastante utilizada para forrações e apresenta rápido desenvolvimento vegetativo. É também muito utilizada para revestimento de locais propícios à erosões, entretanto desde que suprida de matéria orgânica. Esta planta vai bem à pleno sol e à meia sombra.
Embora seja muito utilizada como gramado em jardins e parques, não apresenta resistência a pisoteio, devendo ser utilizada apenas em locais onde o transito de pessoas não seja constante.
Esta espécie não necessita de podas periódicas e além de sua exuberante folhagem, apresenta pequenas, porém, notáveis flores amarelas, de maneira uniforme em todo a extensão de seu cultivo.
É realmente uma planta muito útil, tanto para utilização em pequenos jardins, quanto para a utilização em chácaras, sítios e parques, como planta decorativa ou com a finalidade de manejo e conservação de solos.


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Filodendros


Filodendros

São plantas da família Araceae , originárias geralmente do Brasil.
Apresentam várias formas, algumas herbáceas, outas semi herbáceas, alguns exemplares possuem belas folhas grandes e recortadas, enquanto outros apresentam folhas em forma de coração, entre tantas outras formas.
Suas florações não apresentam características ornamentais e a utilização destas plantas no paisagismo se dá por conta de suas folhagens muito exuberantes.
Estas plantas podem ser cultivadas em vasos, ou no solo formando maciços.
Algumas espécies preferem o cultivo à meia sombra, enquanto outras preferem o cultivo à pleno sol. Entretanto, algumas ainda toleram cultivo nas duas condições.
Multiplicam-se por brotações laterais e por sementes.
Quando cultivadas em locais abertos, onde podem crescer à vontade, algumas espécies chegam a medir 3 metros de altura, formando uma touceira enorme e exuberante, dando aspecto selvagem ao local.

Abaixo algumas espécies de Filodendros:

Philodendron bipinnatifidum - pode ser cultivada à pleno sol ou meia sombra.
Philodendron cordatum - pode ser cultivada à meia sombra.
Philodendron gloriosum - pode ser cultivada à meia sombra.
Philodendron hederaceum - pode ser cultivada à pleno sol ou meia sombra.
Philodendron renauxii - pode ser cultivada à meia sombra.
Philodendron undulatum - pode ser cultivada à pleno sol ou meia sombra.


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Algumas Espécies de Árvores Utilizadas em Reflorestamento

Lista de Plantas e Classe Sucessional:
     
PIONEIRAS
Família Nome Científico Nome comum
Anarcadiaceae Tapirira guianensis Peito-de-pomba
Apocynaceae Tabernaemontana hystrix Leiteiro
Araliaceae Dendropanax cuneatum Maria-mole
Arecaceae Attalea dubia Palmeira-indaiá-açu
Arecaceae Bactris setosa Palmeira-coco-de-natal
Asteraceae Baccharis dracunculifolia Alecrim-do-campo
Asteraceae Gochnatia polymorpha Candeia
Asteraceae Piptocarpha angustifolia Vassourão-branco
Asteraceae Piptocarpha axillaris Vassourão-branco
Asteraceae Piptocarpha macropoda Piptocarpa
Asteraceae Vernonia discolor Vassourão-preto
Asteraceae Vernonia polyanthes Cambará-guaçu
Bombaceae Pseudobombax grandiflorum Embiruçu-da-mata
Boraginaceae Cordia superba Babosa-branca
Burseraceae Protium heptaphyllum Almecega
Cecropiaceae Cecropia glazioui Embaúva-vermelha
Cecropiaceae Cecropia hololeuca Embaúba
Cecropiaceae Cecropia pachystachya Embaúba
Clusiaceae Vismia brasiliensis Pau-de-lacre
Euphorbiaceae Alchornea glandulosa Tanheiro
Euphorbiaceae Alchornea sidifolia Tapiá-guaçu
Euphorbiaceae Alchornea triplinervia Pau-jangada
Euphorbiaceae Aparisthmium cordatum Pasu-taquara
Euphorbiaceae Croton floribundus Capixingui
Euphorbiaceae Croton urucurana Sangra-d'água
Euphorbiaceae Hyeronima alchorneoides Aracurana-da-serra
Euphorbiaceae Mabea fistulifera Canudo-de-pito
Euphorbiaceae Pera glabrata Tamanqueira
Euphorbiaceae Sapium glandulatum Pau-de-leite
Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana Branquinho
Leg.- Caesalpinioideae Peltophorum dubium Canafístula
Leg.- Caesalpinioideae Pterogyne nitens Amendoim-do-campo
Leg.- Caesalpinioideae Schizolobium parahyba Guapuruvu
Leg.- Caesalpinioideae Sclerolobium denudatum Passuaré
Leg.- Mimosoideae Anadenanthera colubrina Angico-branco
Melastomataceae Miconia cinnamomifolia Jacatirão
Melastomataceae Tibouchina granulosa Quaresmeira-roxa
Melastomataceae Tibouchina mutabilis Manacá-da-serra
Phytolaccaceae Phytolacca dioica Cebolão
Rutaceae Zanthoxylum caribaeum Mamica-fedorenta
Verbenaceae Aloysia virgata Cambará-de-lixa
Vochysiaceae Vochysia tucanorum Pau-de-tucano
SECUNDÁRIAS/CLIMAX
Família Nome Científico Nome comum
Annonaceae Guatetria nigrescens Pindaúva-preta
Annonaceae Rollinia sericea Araticum-alvadio
Apocynaceae Aspidosperma parvilfolium Guatambú-oliva
Apocynaceae Aspidosperma polyneuron Peroba-rosa
Apocynaceae Malouetia arborea Pé-de-coelho
Aquifoliaceae Ilex theezans * Caúna
Araliaceae Didymopanax morototonii Mandioqueiro
Bignoniaceae Jacaranda macrantha Carobão
Bignoniaceae Jacaranda micrantha Caroba-miúda
Bignoniaceae Tabebuia alba Ipê-amarelo-da-serra
Bignoniaceae Tabebuia chrysotricha Ipê-amarelo-da-mata
Bignoniaceae Tabebuia Heptaphylla Ipê-roxo
Bombaceae Chorisia speciosa Paineira
Bombaceae Eriotheca candolleana Embiruçu-do-litoral
Boraginaceae Cordia sellowiana Chá-de-bugre
Chrysobalanaceae Hirtella hebeclada Macucurana
Cunoniaceae Lamanonia ternata Guaperê
Elaeocarpaceae Sloanea monosperma Sapopema
Euphorbiaceae Pachystroma longifolium Canxim
Flacourteaceae Casearia lasiophylla * Cambroé
Lauraceae Cryptocarya aschersoniana Canela-batalha
Lauraceae Ocotea catharinensis * Canela-coqueiro
Lecythidaceae Cariniana estrellensis Jequitibá-branco
Lecythidaceae Cariniana legalis Jequitibá-vermelho
Leg.- Caesalpinioideae Cassia ferruginea Cássia-fistula
Leg.- Caesalpinioideae Copaifera langsdorffii Óleo-de-copaíba
Leg.- Papilionoideae Andira fraxinifolia Jacarandá-do-mato
Leg.- Papilionoideae Myrocarpus frondosus Óleo-pardo
Leg.- Papilionoideae Myroxylum peruiferum Cabreúva
Malpighiaceae Byrsonima sericea * Murici-úmido
Meliaceae Trichilia hirta * Catiguá-arco-de-peneira
Meliaceae Trichilia silvatica * Café-do-mato
Moraceae Ficus guaranitica Figueira-branca
Moraceae Ficus insipida Figueira-do-brejo
Myrtaceae Campomanesia phaea Cambucí
Myrtaceae Campomanesia xanthocarpa Gabiroba-árvore
Myrtaceae Eugenia brasiliensis Grumixama
Myrtaceae Eugenia involucrata Cereja-do-rio-grande
Myrtaceae Eugenia uniflora Pitanga
Myrtaceae Hexaclamys edulis Pêssego-do-mato
Myrtaceae Psidium cattleyanum Araçá-rosa
Phytolaccaceae Gallesia integrifolia Pau-d'álho
Proteaceae Euplassa cantareirae * Carvalho-brasileiro
Rubiaceae Simira sampaioana Maiate
Rutaceae Esenbeckia leiocarpa Guarantã
Rutaceae Metrodorea stipularis * Chupa-ferro
Rutaceae Zanthoxylum riedelianum * Mamica-de-porca
Sapotaceae Chrysophyllum ganocarpum Caxeta-amarela
Styracaceae Styrax camporum Benjoeiro

* Espécies Zoocóricas - Que apresentam dispersão de sementes causada por animais

Características das Classes Sucessionais de Espécies Arbóreas.




quarta-feira, 15 de maio de 2013

Introdução à Adubação


A adubação em plantas é um assunto muito complexo e que exige conhecimento de vários outros fatores que influenciam direta e indiretamente na absorção de nutrientes pela planta.
Entretanto aqui vai uma breve explanação sobre o assunto.
Em paisagismo, principalmente quando a planta está sendo cultivada em vaso e por pessoas sem alto conhecimento técnico sobre adubação, recomenda-se a não utilização de adubos químicos, pois estes produzem efeito muito potencializado nas plantas e uma pequena variação na dosagem já pode agir de forma indesejada e muitas vezes até de forma irreversível.
Estes adubos concentrados, em pequenas quantidades, fazem bem às plantas, mas em excesso podem até matar. Isto se explica devido à forma com que as plantas absorvem os nutrientes, pois elas  não possuem mecanismos de escolha. Portanto tudo que estiver no solo será absorvido e muitas vezes estes elementos poderão causar efeitos indesejados às plantas.
Para os plantios em vasos recomenda-se a utilização de adubos orgânicos ao invés dos químicos, pois estes já produzem respostas expressivas nas plantas e apresentam menor risco de danos quanto à toxidez.

Os principais nutrientes são os seguintes:

Macronutrientes Primários = Aqueles que a planta necessita em maior quantidade
  • C – Carbono - elemento  retirado do ar.
  • H – Hidrogênio - elemento retirado da água.
  • O – Oxigênio - elemento retirado do ar.

Nestes três casos acima não é preciso fornecer o elemento à planta, exceto a água, que também auxilia na absorção de outros elementos contidos no solo. Estes elementos são essenciais no processo de fotossíntese.
  • N – Nitrogênio - elemento essencial às plantas, responsável basicamente pelo crescimento vegetativo das plantas, este elemento encontra-se abundantemente nas folhas e pode ser fornecido com adubações orgânicas (esterco ) e com adubos químicos – Os elementos são encontrados na forma de NH4 e NO3.
  • P – Fósforo - Responsável pelo desenvolvimento radicular e essencial na formação de flores e frutos. Encontrado na forma de P2O5.
  • K – Potássio - elemento responsável pela abertura e fechamento dos estômatos (estrutura localizada nas folhas, responsável entre outras funções, pela regulação de entrada e saída de água e nutrientes pelas folhas das plantas), É responsável também pela “doçura” dos frutos e é encontrado na forma  de íon K+.

Macronutrientes Secundários = são aqueles nutrientes que as plantas necessitam em grande quantidade, porém nem tanto quanto os macronutrientes primários.
  • Ca - Cálcio - Responsável pela “dureza” da planta, auxiliando na formação das membranas celulares.
  • Mg  - Magnésio – Importante para a formação da clorofila.
  • S – Enxofre –  Está presente na composição de todas as proteínas das plantas.

Micronutrientes- São nutrientes que as plantas necessitam em menor quantidade, embora também sejam essenciais para seu desenvolvimento. Alguns se encontram mais presentes nas folhas enquanto outros atuam mais intensamente nas raízes, porém todos apresentam importantes funções e podem ser fator limitante ao crescimento e desenvolvimento das plantas.
  • B – Boro – Atua diretamente no pegamento da florada e colabora com o Ca em muitas funções.
  • Cu – Cobre – Elemento que aumenta a resistência das plantas às doenças e dá mais vigor às plantas.
  • Co – Cobalto – Participa no processo de fixação de nitrogênio e é ativador de enzimas que atuam na formação de clorofila.
  • Zn – Zinco - elemento essencial para a síntese do triptofano, que é percursos do Ácido Indolil Acético- AIA, responsável pelo crescimento das plantas.
  • Mn – Manganês – Participa na decomposição da molécula de água no processo de fotossíntese.
  • Mo – Moblibidênio – Está diretamente ligado à fixação biológica de N pelas plantas, participa também na formação do pólen.
  • Cl – Cloro – É elemento essencial para a realização da fotossíntese.
  • Na – Sódio – Atua diretamente na fotossíntese e na ativação de enzimas.
  • Si – Silício – Importante para a planta, deixando-a mais saudável e resistentes a condições adversas.
  • Ni – Níquel – Atua na enzima chamada Urease, que transforma uréia em amônia.
  • Se – Selênio – Ligado à síntese de proteínas.
  • Fe – Ferro – Necessário para a formação da clorofila e participa dos processos de fotossíntese, respiração e fixação biológica de Nitrogênio.

Todos os nutrientes, independentemente da quantidade absorvida pelas plantas, são importantes, pois até um elemento necessário em mínima quantidade, como os micronutrientes, podem ser fator limitante ao crescimento e desenvolvimento das plantas.
É importante que todos os nutrientes, (Macro e Micronutrientes), permaneçam sempre em equilíbrio.

Os adubos orgânicos mais utilizados são:
  • Farinha de osso – Apresenta em torno de 2% de N e 24% de P2O5.
  • Torta de mamona – Possui em torno de 6% de N, 2% P2O5 e 1,2% de K2O.
  • Torta de algodão – Mais rica em nutrientes que a torta de mamona - 8% de N 3%P2O5 e 12% de K2O.
  • Esterco de gado – Apresenta cerca de 1,7% de N, 0,9% de P2O5 e 1,4% de K2O.
  • Esterco de galinha – Contém: 3,0% de N 3,0% de P2O5 e 2,0% de K2O.

Alguns adubos são vendidos nas casas agrícolas ou em lojas de jardinagem como uma formulação. Ex: 10:10:10 ou 12:06:12, ou ainda outras tantas “numerações”.
Estas numerações representam as formulações dos adubos químicos. A formulação 10:10:10 significa que o adubo possui em porcentagem os seguintes nutrientes na respectiva ordem: (N)Nitrogênio, (P)Fósforo e(K) Potássio. Logo um adubo 10:10:10 possui 10% de N, 10% de P2O5 e 10% de K2O. Os outros 70% do adubo são compostos utilizados apenas para diluição ou enchimento, não possuindo propriedades químicas.
Quanto às formulações, podemos também salientar que algumas são utilizadas antes do plantio e outras como cobertura (alguns meses após o plantio). Normalmente as formulações que apresentam maior concentração de P, são utilizadas antes do plantio e colocadas próximo às raízes das plantas, pois este elemento possui pouquíssima mobilidade no solo. Já as formulações que apresentam maior quantidade de N e K podem ser utilizadas superficialmente, pois estes elementos irão se dissolver na água e devido à sua mobilidade no solo, conseguirão chegar às raízes.
Diante do exposto acima, é obvio que este assunto sobre adubação é muito complexo e principalmente em se tratando de adubos químicos, o processo da adubação não deve ser realizado por qualquer pessoa. Deve-se sempre consultar um profissional da área e pedir acompanhamento técnico no momento da aplicação. Já em relação aos adubos orgânicos, estes sim podem ser utilizados de uma forma mais ampla nos jardins para que as plantas possam expressar ao máximo sua beleza, charme e exuberância.

domingo, 12 de maio de 2013

Léia rubra


Léia rubra – Leea rubra
Família - Vitaceae
É uma planta arbustiva, originária da Ásia, e que como seu nome diz, apresenta uma coloração rubra. Uma característica interessante é que seus ramos, folhas e flores possuem todos a mesma tonalidade. Suas flores aparecem na primavera e verão, mas sem muito esplendor. A Leia rubra é muito utilizada em decoração, porém, mais pelo fato da bela coloração de sua folhagem, do que pela floração. É um arbusto que chega a atingir cerca de 2,5m de altura e ramifica-se. No paisagismo é muito utilizado em beiras de muros, em canteiros ou em vasos, sempre à meia sombra e em terrenos bem drenados.
A planta é tóxica e somente deve ser utilizada em locais onde não exista risco de acidentes, principalmente envolvendo crianças.

sábado, 11 de maio de 2013

Moréia branca


Moréia branca - Dietes  iridioides
Planta da família Iridaceae, é originária da África do Sul.
Esta planta é muito resistente e de fácil cultivo, tendo boa adaptabilidade à diversas regiões do país.  Sua altura varia em torno de 0,5 m. Apresenta flores de coloração branca o ano inteiro, porém preferindo os meses mais quentes.  Existe ainda uma espécie que apresenta flores amareladas – Dietes bicolor
É uma planta de baixa manutenção, muito utilizada em paisagismo e sua forma e aspecto combinam com vários ambientes, podendo ser utilizada como bordadura ou grupos maciços.
Sua propagação se dá vegetativamente, por divisão de touceiras.




Flor da Moréia branca começando a abrir.



Flor da Moréia branca praticamente toda aberta.


Moréia amarela


Moréia amarela - Dietes bicolor
Da família Iridaceae, originária da África do Sul.
Esta planta é muito resistente e de fácil cultivo, tendo boa adaptabilidade à diversas regiões do país.  Sua altura varia em torno de 0,5 m. Apresenta flores de coloração bege/amarelada o ano inteiro, porém preferindo os meses mais quentes.  Existe ainda uma espécie que apresenta flores brancas – Dietes iridioides.
Devido a sua baixa manutenção é muito utilizada em paisagismo e sua forma e aspecto combinam com vários ambientes.
É uma planta que apresenta brotações laterais, formando grandes touceiras com o passar do tempo.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Strelitzia

Strelitzia – Strelitzia reginae
Planta herbácea da família Strelitziaceae , originária da África do Sul.
Apresenta altura em torno de 1,0 m e apresenta folhas coriáceas grandes e duras de coloração verde azulada. Suas flores são bastante belas e têm longo período de duração após seu aparecimento, fazendo com que a planta fique bastante tempo enfeitando os locais onde é cultivada. Suas flores aparentam-se à cabeça de uma ave do paraíso.
A Strelitzia é uma planta perene e muito cultivada em jardins tropicais e subtropicais.
De extrema rusticidade, vai bem aos diversos tipos de solo e clima, embora prefira os solos férteis e climas amenos. É uma planta que pode ser cultivada em pleno sol e por ser rizomatosa, tende a soltar brotações ao seu redor, formando mociços.



Canteiro com Strelítzias



Touceira de Strelítzia.



Flor da Strelitzia - Parecida com a cabeça de uma ave.



segunda-feira, 6 de maio de 2013

Grama preta


Grama Preta – Ophiopogon japonicus
Da família Liliaceae , é originária da Ásia.
Planta perene, muito utilizada em forrações, principalmente em locais à meia sombra e à sombra. Embora tolere exposição ao sol, seu desenvolvimento é limitado, geralmente não apresentando aumento vegetativo. Existem outras duas variedades de gramas pretas utilizadas em jardinagem: a grama preta curta ou também chamada de “mini” e uma outra que apresenta folhas com coloração verde amareladas.
Característica especial desta espécie é o fato de não necessitar corte, mas também não tolerar pisoteio como as gramas comuns. Apresenta brotações laterais e depois de algum tempo tende a fechar todo o ambiente ao seu redor, formando um belo maciço.



Grama preta.




Grama preta sendo utilizada como moldura.



Moldura com Grama preta.



Alamanda amarela

Alamanda amarela – Allamanda cathartica
É uma planta da família Apocynaceae , originária do Brasil, portanto trata-se de uma planta nativa.
É uma trepadeira, extremamente ornamental, com flores amarelas que surgem quase que o ano todo. Suas folhas também são muito bonitas apresentando um aspecto brilhante.
É uma planta que se adapta bem à várias regiões do país, porém prefere os locais mais quentes. Adapta-se também aos diferentes tipos de solo, preferindo, porém, os mais férteis. Embora seja de extrema beleza, é também uma planta tóxica, e seu cultivo deve ser limitado aos locais onde a presença de crianças não seja constante.
Quando suas folhas e flores são arrancadas, no local do ferimento surge uma espécie de leite, que tem como uma de suas funções, cicatrizar o local e evitar a entrada de microorganismos. Este “leite” na verdade é a seiva da planta e por ser venenoso, pode causar queimaduras e irritações em contato com a pele ou se for ingerido.
Esta planta é indicada para utilização em pergolados e cercas, mas por se tratar de uma planta pesada, não deve ser colocada sobre estruturas frágeis.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Tumbérgia azul


A Tumbérgia azul - Thunbergia grandiflora é uma planta da família Acanthaceae e originária da Índia.
Esta espécie de trepadeira possui rápido crescimento e suas flores azuis se dão em cachos,ao longo de quase o ano inteiro.
Além de suas belas e abundantes flores, a  planta apresenta boa adaptabilidade à vários tipos de terrenos, apesar de preferir os mais férteis, o que a torna excelente opção para trabalhos paisagísticos. Esta planta é muito utilizada em caramanchões e como cercas vivas, tanto em locais onde se queira tirar a visão quanto em locais onde se vise apenas a decoração.

Tumbérgia sendo conduzida em pérgola.